triste e podre administração pública a nossa
um pouco na linha do que foi escrevendo pacheco pereira, aquando do governo de santana lopes: triste país o nosso, verifico a cada dia que passa que realmente parece que não há volta a dar-lhe. a administração pública e os serviços do estado central, regional (sejam desconcentrados, sejam descentralizados), e local estão moribundos, podres, e é um triste espectáculo a assistir à sua deambulação enquanto espera por melhores dias...
isto na sequência de uma deslocação em trabalho tendo em conta participação numa reunião da comissao mista de coordenação da revisão do plano director municipal de um dado concelho. primeiro as convocatórias perdem-se nos meandros burocráticos dos serviços das entidades que se deviam fazer representar na dita reunião, eliminando desde logo a presença de uma série delas. depois há aquelas instituições que não se fazem representar de todo e não informam nada. há também aqueles que anunciam no próprio dia da reunião, à hora que a dita devia começar, que não vão estar presentes. e há aquelas instituições que até se fariam representar mas das duas três: ou não têm viaturas de serviço para deslocação dos seus representantes, ou tendo-as não chegam para as solicitações, ou mesmo não têm sequer verbas pra combustível, sendo a mesma coisa que dizer que os seus representntes não aparecem nas ditas reuniões.
o caso curioso de hoje, o de um representante de uma instituição, que por sinal é a instituição que assume a presidência da cmc, que chegando atrasado, refere que daí a nada terá de se ausentar porque o serviço só dispõe de 3 viaturas, tendo ele usado uma delas para ali chegar, e que por motivos de outro serviço solicitado por colegas teria de voltar para disponibilizar a viatura para outros fins. é o cúmulo. e então não há reunião? houve... mas assim não vamos lá...
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