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improvement makes straight roads, but the crooked roads without improvement, are roads of genius. william blake <>if music be the food of love, play on… William Shakespeare
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Ele há coisas na vida que realmente são regeneradoras e que aguçam a criatividade. Por isso, e a pedido de várias famílias, e como parece que isto já vai sendo quase que uma colecção de 'cromos' aqui vai o registo / inventário do nick camaleão...

PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A 'BUSCA DE SOLUÇÕES' EM DETRIMENTO DA 'ESPECULAÇÃO'?

JÁ AGORA: PODE O GOVERNO, A CM DE ESPINHO E A REFER SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS E PROJECTOS SOBRE O 'ENTERRAMENTO DA LINHA FÉRREA NA CIDADE DE ESPINHO'? CLICAR AQUI PARA SABER MAIS

26 abril 2005

rufus wainwright no coliseu do porto



o tipo até tem alguma piada, tem jeito para a coisa, mas o que é demais é moléstia…

tenho de confessar que não conhecia rufus wainwright nem a sua música, mas tive conhecimento deste concerto e fui à procura da sua música e fui também assistir ao concerto no coliseu do porto. pouca afluência por sinal…

da música deve-se dizer que apesar de alguma qualidade musical e de algum deleite aqui e ali, porque não dizê-lo, após um efeito surpresa muito positivo, pelas melodias e pela voz do rapaz, atinge-se um determinado nível que dá uma sensação do género: já estou a ouvir este tipo há muito tempo, o que não é obviamente um bom sinal

“o delírio no arranjo orquestral e nos detalhes vai reforçando e sublinhando a já tão falada pop-ópera, ou pop barroca, como se queira. a voz, essa, ondula e deambula, altiva e dolente, esticada por vezes no tempo, outras vezes com ar de enfado romântico e bucólico.”

E cá temos o ‘nosso’ “rufus a enganar meio mundo e a cantar odes às raparigas, e vai brincando como quando a determinado ponto cantava numa música …people straight… ao que ele fugindo da letra afirma: like me, quando já todos os fãs lhe conhecem a homossexualidade”

do tipo apetece-me dizer que parece um daqueles miúdos mimados que cresceu numa espécie de clã musical, onde o pai, a mãe e a irmã, e o mais que o valha andam no mundo da música, e que o mesmo fez questão de frisar na relação com o público, que não-sei-quem estava em tournée algures pela escócia, não-sei-quem-mais andava pela europa do leste, e outro-alguém, ele, andava em tournée pela europa do sul, etc, fazendo inclusive referências explícitas aos álbuns dos familiares… a quem sempre foi dado tudo e mais alguma coisa para fazer o que lhe vai na tola, e vai disparando por aí…

a prova é a parte final do concerto, já numa espécie de encore enquadrado no alinhamento do espectáculo, em que surpreendentemente todos os sete elementos em palco se vão literalmente despindo e ficando em lingeries ridículas, e o próprio rufus surge depois com umas asas de fada e uma varinha mágica, envergando ainda uma faixa com os dizeres: miss porto

ainda bem que há concertos assim, porque se não os houvesse, como distinguiríamos aqueles que de facto nos fazem saltar a tampa