nova forma de estar e fazer política
a força espinho não é mais uma ‘força política’ no sentido tradicional, isto é, é uma força constituída e construída com base na participação voluntária dos seus elementos, que congregam e partilham uma nova forma de estar e de fazer política no concelho de espinho.
é nesse sentido que a força espinho apresenta o seu programa, elaborado a partir da base, e não da imposição de programas pré-definidos, e cuja espinha dorsal se baseia num conjunto de valores e atitudes transversais aos demais sectores e acções.
coesão e solidariedade
estimular a integração contra a exclusão. os benefícios do desenvolvimento económico e social devem ser para os indivíduos – todos os indivíduos, pelo que se tem como base de actuação a adopção de políticas locais contra a exclusão assente numa base territorial, com a aplicação do princípio da igualdade de tratamento, a igualdade de oportunidades e a inclusão social.
sustentabilidade
integração de princípios de sustentabilidade em todas as políticas e fazer das especificidades do concelho de espinho a base das estratégias locais. significa isto também a recusa de soluções imediatistas e provisórias e a adopção e prossecução de políticas e medidas de longo alcance, tendentes ao médio e longo prazo, sem prejuízo da resposta a necessidades prementes e imediatas (em todo o caso enquadráveis numa visão global).
envolvimento e participação da população e governação urbana
o futuro do concelho é uma responsabilidade partilhada. a cooperação e parceria entre os diferentes sectores da comunidade, organizações e interesses são elementos essenciais em prol do desenvolvimento concertado do concelho. a governação municipal é um processo, e tem de ser um processo partilhado de experiências, de trabalho multidisciplinar, de parcerias e de redes, consulta e participação da comunidade local, e com mecanismos inovadores de envolvimento dos cidadãos no destino da comunidade e de novas atitudes de governância, buscando a legitimidade alargada e partilhada das opções.
coerência e competitividade
o concelho no seu todo é um conjunto diferenciado de várias partes que a constituem, cada qual com as suas especificidades e características intrínsecas. a actuação no sentido de uma política de desenvolvimento local concertada deve assim prosseguir objectivos de coerência na intervenção nas suas várias partes, constituindo complementaridades essenciais no preenchimento das necessidades concelhias, contribuindo para a competitividade genérica do município.
transversalidade e integração das políticas, programas e acções
a realidade não é estanque nem espartilhável. quer isto dizer que as políticas, programas e acções têm de ser integradas e partilhadas de forma multidisciplinar e transdisciplinar. Isto é, tem de se pautar a acção pela articulação entre as políticas transversais e as políticas sectoriais, e entre estas com os objectivos das políticas territoriais e urbanas. ou seja, uma política ou medida no âmbito desportivo, por exemplo, pode e deve tornar-se mais abrangente e incluir medidas e colaborações no âmbito do sector educativo, cultural, e outros, numa abordagem multisectorial horizontal que explora as várias valências (sociais, económicas, culturais, urbanas).
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