as coisas não acontecem só por acaso?!…
como já terão reparado, este blog está com um desfasamento temporal assinalável, de cerca de mês e meio a dois meses…
comecei este blog como um desafio que de alguma forma foi auto-imposto, mas também em certa medida ‘exigido’ por um grupo de atentos que cuidava de seguir as diferentes ‘camaleanizações’ que ia assumindo ao longo dos dias… essas próprias camaleanizações tinham elas mesmas uma razão de ser, um força intrínseca enorme, que me obrigava mentalmente a gerar novos quotidianos e simultaneamente a partilhar esses momentos.
acontece que mesmo para quem ía seguindo as diferentes mutações, tornava-se praticamente imperceptível associar as designações a realizações concretas ou a factos reais ou irreais.
assim surgiu este blog, para reter aquela que já se ía tornando numa série infindável de ‘cromos’, de comunicação geral, ao contrário de um outro, esse puro e duro, apenas de consumo pessoal e intransmissível, onde afirmo claramente que tal facto de passar para palavras uma série de coisas etéreas se deve ao que designo por ‘as mossas da vida’, essas tais como o william lawsons, muito persuasivas, tendo-me torturado a levar a cabo um projecto ‘involuntário’.
o tempo foi passando, e uma série de outras coisas foram tendo o seu lugar na cronologia dos dias… a sedimentação de ocorrências, e o revolver da matéria, levaram a vários momentos de retro-actual-futuro-introspecção, etc e tal.
o ter ficado sem instrumento de trabalho, concretamente sem computador e sem acesso caseiro à Internet, e essas movimentações paralelas, sejam reais, sejam racionalizações irracionais e/ou irracionalizantes, ocasionaram esse lapso temporal que se verifica.
a sensação de que algo que vinha fazendo tinha tido origem num facto gerador único e preciso, ainda que catalisador de um série de acções hiperactivas e também porque não dizê-lo, criativas, e que a determinado ponto da situação já não se enquadrava ou não fazia sentido, ou ía esmorecendo essa auto-intolerância para com as próprias faltas ao auto-estipulado, colocava em causa a continuidade ou não de um projecto, acrescido do lapso temporal que esse mesmo projecto já acarretava.
a resolução, ou a falta dela, sobre o que fazer ía-se adensando no acumular dos dias que passavam, e a cada dia somado sem resolução, aumentava consideravelmente o volume de trabalho na eventual retoma.
mas eis que a decisão última foi tomada, numa solarenga e quente tarde de domingo, sorvida por uns suculentos e refrescantes tragos de cerveja: a coisa tem pernas e vontade para andar.
dito isto, e como os visitantes mais assíduos já terão reparado, desde 4 de Junho que as novidades neste blog vão aparecendo desfasadamente em cerca de um mês e meio, tentando partir do ponto onde tinha ficado: em 26 de abril.
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