efectivamente

depois do sucesso o ano passado, com a animação em torno dos jogos do euro 2004, o programa de animação aveiro em festa está de volta, pelo menos no que se refere à realização de ‘grandes concertos’, começando o programa com a actuação dos gnr
os gnr são uma das bandas ‘instituição’ no panorama da música portuguesa, tendo já conquistado o seu lugar ao sol, pelo produto musical e pela longevidade atingidas, desde a edição do primeiro single, portugal na cee, em março de 1981, já lá vai quase um quarto de século.
a cada concerto, já há muito pouco de novo, e há muito que perderam o sentido da irreverência e da inquietude, e de alguma forma situaram-se numa posição algo acomodada: já não são os ‘três putos reguilas do porto’, e o contágio já não é imediato na conquista da plateia: a plateia já é de si contagiada de longa data pelos inúmeros sucessos, ou então não é por estes concertos que ganham novos admiradores incondicionais.
em todo o caso, e entre dias de calor, calhou para hoje uma noite fresca e ventosa, que não convida a um concerto ao ar livre, mas ainda assim, tenho para mim que a música destes tipos é imperdível, e uma oportunidade pública ao vivo não é de desperdiçar (diga-se que é mais uma para a conta das vezes que assisti a concertos dos gnr).
apesar da postura em palco dos já crescidinhos gnr ser mais uma de desfiar o rol de êxitos produzidos, para os mais incondicionais admiradores é o bastante para vibrar intensamente com a música, até porque ela mesma, a música, faz parte da banda sonora deste ainda pequeno percurso, enquanto existência terrena.
músicas como dunas (1985), efectivamente (1986), vídeo maria (1988), morte ao sol (1989), sangue oculto e pronúncia do norte (1992), só para relembrar alguns êxitos, antes mesmo de eu completar 15 anos.
apesar de tudo, com o correr do concerto, e o calor da massa humana, a coisa foi aquecendo, e ainda deu para um encore preenchido e bastante animado. voltem sempre…
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